Aleixo "Cartola" - 7 cordas
Aurélio - Percussão
Carlos Cassiano - Bandolim
Denizart - Vocal e Percussão
Elmano Veloso - Violão
João Silva - Bandolim
Maestro Cunha - Saxofone e Clarinete
Martinsinho - 7 cordas
Histórico
O Clube do Choro Pixinguinha (CCP) foi fundado em 1994. Por ele passaram vários músicos que contribuíram para a divulgação desse estilo musical, genuinamente brasileiro, interpretando os clássicos de Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo, entre tantos outros compositores.
Músicos da cidade, músicos que por aqui passaram e vieram apenas para participar das rodas de choro... músicos convidados, como Altamiro Carrilho... tantos jovens talentos revelados nas oportunidades de tocar e acompanhar os ‘velhos chorões’... tantos amadores da música que até hoje têm em suas lembranças as apresentações e as rodas do CCP... todos construíram as atividades culturais e a memória musical da cidade, incentivados pelo grande batalhador do Choro: o Maestro Cunha.
A história do CCP, porém, começou antes. As reuniões informais entre os músicos da cidade em torno do Choro – das quais participava o ex-prefeito Elmano Ferreira Veloso, violonista e grande incentivador da música – aconteciam na sede da empresa de turismo “Martinelli” de José Arimateia Godinho (Av. 9 de Julho, em frente ao Tênis Clube de S. José dos Campos). Foi então que o Maestro Cunha liderou a fundação do que seria um gesto natural: a criação de um Clube de Choro, no qual aconteceriam ensaios e aulas para quem quisesse aprender a tocar um instrumento.
Então a partir de 1997, o Parque Vicentina Aranha abraçou as atividades do Clube e cedeu um espaço para os ensaios do CCP, onde semanalmente os chorões se encontravam. Posteriormente o Clube ganhou uma sede nas dependências da FCCR, mas em seguida perdeu este espaço. Por último, passou a ensaiar frequentemente (todas as segundas-feiras) na Sala Mário Covas (antiga Câmara da cidade), da qual também foi removido.
Ao longo de todos esses anos a FCCR apoiou o CCP, através de uma verba destinada às apresentações do Clube nos eventos da cidade. Esta parceria fundamental nutriu o clube, e manteve seus músicos em constante divulgação do Choro pela cidade. Entretanto, o panorama atual do Clube não podia ser mais dramático. Seu maior líder enfrenta uma doença na qual suas memórias estão se apagando... ainda assim, o Maestro Cunha mantém seu maior desejo na ponta da língua: “...vou ver se arranjo um local aqui em São José [uma sede para o CCP]” (Vídeo da ‘Homenagem aos Chorões’, 26.05.2014. Dir. Raquel Aranha e Luiz Paulo Muricy).
2010